ULTRASSONOGRAFIA EM OBSTETRÍCIA

ULTRASSONOGRAFIA EM OBSTETRÍCIA

A introdução à ultrassonografia em obstetrícia envolve a compreensão de sua evolução tecnológica e suas aplicações clínicas. A ultrassonografia obstétrica começou a ser amplamente utilizada na década de 1960, com a disponibilidade de equipamentos comerciais que permitiram a visualização do feto em tempo real.[1] Desde então, houve avanços significativos, incluindo a transição de imagens em modo A para imagens em escala de cinza, e o desenvolvimento de ultrassonografia Doppler para avaliar estruturas fetais como vasos sanguíneos e câmaras cardíacas.

Atualmente, a ultrassonografia é a modalidade de imagem preferida na obstetrícia devido à sua capacidade de fornecer imagens em tempo real, baixo custo e ausência de radiação ionizante. As aplicações clínicas incluem a determinação da idade gestacional, avaliação do crescimento fetal, detecção de anomalias fetais, avaliação do líquido amniótico, e orientação de procedimentos intervencionistas obstétricos. A ultrassonografia tridimensional (3D) e em tempo real (4D) também tem sido utilizada para fornecer imagens mais detalhadas das estruturas anatômicas fetais.

O American College of Radiology e o American Institute of Ultrasound in Medicine colaboraram na elaboração de diretrizes que destacam a importância da ultrassonografia na avaliação de gestações intrauterinas, na identificação de gestações ectópicas e na avaliação de complicações obstétricas. Essas diretrizes enfatizam a necessidade de treinamento adequado para garantir a precisão diagnóstica e a segurança do paciente.

Vídeo introdutório sobre ultrassonografia obstétrica

Em resumo, a ultrassonografia em obstetrícia é uma ferramenta essencial que evoluiu significativamente ao longo das décadas, proporcionando benefícios diagnósticos e terapêuticos cruciais para a saúde materna e fetal.1

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